Avançar para o conteúdo principal
"O que vejo e não esqueço"


 
Um livro inspirador que nos envolve na importância da solidariedade e nos convoca para o mundo do voluntariado

«Já me perguntaram muitas vezes, ao longo destes quase 25 anos de carreira como comunicadora, de onde vem esta minha preocupação com os outros, esta inquietação. Costumo responder que terá nascido comigo e que cresceu por força das pessoas e dos momentos que mais me marcaram, alguns dos quais decidi agora partilhar convosco. Seja como for, a verdade é que estou absolutamente convencida de que a minha passagem por esta vida tem um propósito muito claro: apoiar quem mais precisa. Tornei- me voluntária, desenvolvendo acções de solidariedade em Portugal e pelo mundo inteiro, quando aceitei a missão de ser Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), porque acredito, com muita força, no poder de cada um de nós para modificar o que está mal. Tem sido a partir dessa certeza que me movo e sustento todas as minhas iniciativas assumindo um compromisso muito sério com as causas que defendo. Um compromisso de cidadania. Este livro não é excepção. Através destas páginas, sensibilizando, inspirando e informando, regresso ao passado e partilho o meu percurso enquanto cidadã, voluntária e documentarista, convicta de que, desta maneira irei tocar mais pessoas que podem efectivamente contribuir para fazer deste mundo um lugar melhor, mais sustentável e onde cada pessoa conte. São vários os casos de injustiça, de violação dos direitos humanos, mas também de esperança, que testemunhei ao longo dos anos e que aqui revelo. Muitos dizem respeito a mulheres, raparigas, crianças, porque são elas as maiores vítimas das desigualdades sociais, da discriminação com base no género, da violência e da falta de escolhas. Relatei-os sem quaisquer pretensões literárias, mas com uma enorme vontade de chegar ao lugar exacto onde a transformação acontece: o nosso coração.»
 
 

 
 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Rádio Manuela Cardoso:   Não escolhi a Rádio, ela é que me escolheu!                                                                                                       Jornalista: Andreia Carneiro         Manuela Cardoso, uma eterna menina da rádio. De Lamego para o Mundo, um coração que bate a cada palavra que envia para o seu auditório. Descubra-a nesta conversa de amigas... Vai valer a pena!          Uma menina da rádio, eternamente, apaixonada pela profissão. Concordas comigo? Menina da rádio, faz-me lembrar um filme português bem antigo... Sim, mesmo que quisesse disfarçar não conseguia. Eternamente apaixonada, 100% apaixonada pela rádio. Para mim: " Fazer rádio é um eterno vício para quem verdadeiramente nasceu radialista!" como escreveu Mettran Senna  Onde e quando teve inicio esta paixão?  É mesmo uma paixão (  ) e que começou bastante cedo. Era ainda bastante pequenita, andaria para aí na escola primária e como o meu pai( J
Desporto na Rádio Pedro Ferreira   A Paixão pela rádio                                                                                       por: Andreia Carneiro  Há anos que a voz de Pedro Ferreira se ouve na Antena 1, em reportagens de desporto e em relatos de futebol. Mas, quis a vida profissional que a  mais bonita conversa, até aos dias de hoje, tenha sido  com Miguel Torga. Todos os passos na rádio foram contados por si, num regresso de Kiev.     Conta-me como nasceu a tua paixão pela rádio?   A minha paixão é mesmo a rádio. Foi praticamente a minha casa desde o dia em que nasci. O meu pai começou a trabalhar aos 16 anos na Emissora Nacional, foi jornalista durante mais de 40 anos, e eu desde muito cedo frequentei a rádio, observava tudo o que se passava e deixei-me apaixonar pelo fascinio, quase secreto, da rádio. As pessoas eram apenas um nome e uma voz.       Tinhas outra profissão, em mente, ou jornalismo foi sempre o teu maior interes
Dança            Vadim Potapov                                       "sou vosso por completo"                                                                               por: Andreia Carneiro Como e quando surgiu o teu gosto pela dança, fazes ideia?   O meu gosto pela dança foi pela iniciativa da minha mãe. Na Rússia, ela inscreveu-me nas danças de salão, com 6 anos de idade, onde eu pratiquei até aos meus 10. E por pena minha tive que deixar a dança porque tínhamos mudado da cidade. Passado três anos viemos para o Portugal. E passado um ano, após estar cá, a minha mãe mais uma vez decidiu-me colocar de novo aprender dança. Obrigado Mãe! Porque, agora, sei que é, realmente,  minha verdadeira paixão!           Sendo um bailarino de danças de salão, qual o teu estilo de dança preferido?   Ui isso é uma pergunta difícil, porque gosto de dançar vários estilos. Mas penso que, o que gosto de repetir, várias vezes, talvez seja o samba e